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Espaço, gênero e feminilidades ibero-americanas” expande o escopo do debate e incorpora pesquisadores e temáticas vinculados a diversas realidades nacionais: de Brasil, Argentina, México, Guatemala, Cuba, Portugal, Espanha. Mesmo reconhecendo a dificuldade em conceituações envolvendo sexualidade e feminilidade, podemos afirmar que este trabalho, em múltiplos enfoques, como é do caráter de sua problemática, abre espaço para a mulher em toda a multiplicidade de suas inserções espaço-identitárias. Assim, encontramos aqui, ao lado das “tradicionais” mulheres domésticas e mulheres mães (e mães adolescentes), mulheres pobres e mulheres acadêmicas/universitárias, mulheres ecofeministas e mulheres vítimas de violência, mulheres moldadas pelo campo das representações midiáticas e, finalmente, mulheres guerrilheiras ─ como guerreiras que são tantas, na luta comum por afirmação, autonomia e liberdade que é também a luta com que se engajam os autores desta obra. Porque tão importante quanto desvendar os meandros teóricos de um problema é participar concreta(politica)mente na sua transformação.
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