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O percurso de Fernando no universo drummondiano abrangeu o estabelecimento de referenciais analíticos como indivíduo lírico, pluralidade temático-formal, inquietudes, poética do assunto e poética do processo, ato poético, gauchismo, descompassos eu/mundo, participação reflexiva, dinamismo poético. E fez isso em diálogo com Autores como Alcides Celso Oliveira Vilaça, Antonio Cândido, Décio Pignatari, Iumna Simon, John Gledson, José Guilherme Merquior e Vagner Camilo, dentre outros - caminhos diferentes, espaços de encontros e discordâncias, divergentemente luminosos. Além de estabelecer pontes entre Drummond de Andrade e outros escritores, alguns já bem sabidos (Mário de Andrade), outros menos comumente discutidos (Thomas Mann, por exemplo).
Relidas por Fernando, a rosa e o povo de Drummond de Andrade se revelam palavras nunca dantes pronunciadas. E outras Histórias resultam desse entendimento.
Ofício de sutilezas, o trabalho de Fernando com um Poeta Maior nos permite descobrir acontecidos e possíveis que Drummond de Andrade e tantos de seus contemporâneos viveram, sonharam, combateram, sofreram.
O Historiador Fernando se mostra plenamente capaz de cumprir a delicada e gigantesca tarefa que enfrentou. |